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A Batalha de Liege

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Mensagem por Winston Churchill Sáb maio 25, 2013 7:50 am

A guerra foi declarada à Bélgica na manhã de 3 de Agosto e os soldados do Exército do Meuse atravessaram a fronteira à oito horas da manhã do dia seguinte. A cavalaria avançou para o rio Meuse, mas verificaram que as pontes tinham sido destruídas. No final da tarde do dia 4, a cavalaria alemã atravessou o Meuse, a norte, em Visé, onde encontrou tropas da 12.ª Brigada, que acabou por retirar para a linha de fortificações.

A 3.ª Divisão belga defendia a retaguarda da cidade por trás de montes de terra. No mesmo dia, conseguiram ter sucesso contra um ataque da infantaria alemã que passava entre os fortes. Um ataque alemão contra o Forte de Barchon foi repelido com pesadas perdas devido ao fogo de metralhadora e artilharia. Depois deste ataque mal sucedido, os alemães efectuaram o primeiro ataque aéreo da história utilizando um zeppelin para bombardear Liège. Entretanto, a cavalaria seguiu para sul para cercar a cidade. Na perspectiva de um ataque à cidade, Leman deu ordem à 3.ª Divisão para retirar e juntar-se às tropas que se dirigiam para oeste.

A 6 de Agosto, o general Ludendorff ficou a saber que o comandante da 14t.ª Brigada tinha sido morto. Ludendorff tomou o comando, deu indicações para que um howitzer desse apoio e lutou pela posse da vila de Queue-du-Bois de maneira a controlar uma posição em que pudesse observar Liège de cima. Ludendorff enviou um grupo de homens para falar com Leman e exigir que se rendesse, ao que este refusou. O ataque que se seguiu encontrou uma barreira no quartel-general de Leman. Este ataque levou à saída de Leman da cidade e a refugiar-se no Forte de Loncin na zona oeste da cidade. O conjunto de fortes exteriores continuou a resistir, bloqueando o avanço dos alemães devido à defesa da ferrovia. Os fortes sofreram sérios bombardeamentos e ataques dos alemães, mas a maioria deles conseguiu resistir. Apenas o Forte de Fléron ficou fora de acção, tendo a sua cúpula sido destruída pelo impacto de um projéctil. O único forte capturado por um assalto de infantaria foi o Forte de Barchon, a 10 de Agosto.

Para conseguir ultrapassar a resistência das fortificações, as forças alemãs tiveram de utilizar a sua massiva artilharia de cerco, onde se incluíam o obus fabricado pela Krupp, Big Bertha de 420 mm, e alguns morteiros austro-hungaros fabricados pela Škoda Works, Skoda 305 mm Model 1911. Na altura da construção dos fortes, partiu-se do pressuposto que as maiores armas que podiam ser movidas no terreno eram os obuses de 210 mm, e, sendo assim, as fortificações não foram concebidas para resistir aos projécteis de maior calibre. Os projécteis destas armas caiam directamente em acima dos fortes, penetrando na sua estrutura e explodindo no seu interior devido ao seu sistema de retardamento da espoleta. Um a um, os fortes foram sendo postos fora de combate, com o último, o Fort de Boncelles, capitulando a 16 de Agosto. A 15 de Agosto, Leman foi ferido no Forte de Loncin, e levado inconsciente pelos alemães. Na manhã de 17 de Agosto, os 1.º, 2.º e 3.º Exércitos alemães, de acordo com o Plano Schlieffen, foram mobilizados e ocuparam a restante Bélgica, capturando Bruxelas a 20 de Agosto, sem resistência.

Fonte: Wikipedia
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