O Guerreiro Celta
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O Guerreiro Celta
Para os celtas, a guerra não era uma carnificina mecânica e impensada, mas uma arte complexa, que exigia dedicação e destreza. Em batalha, o povo exprimia sua voz. De acordo com Júlio César, os guerreiros montados, conhecidos como équites, eram os homens mais refinados da Gália. Quando o herói irlandês Cuchulainn aprendeu a lutar, ele também aprendeu 27 estratégias de combate que receberam nomes como "Façanha da Maçã", "Salto sobre o Veneno" e "Façanha Ruidosa dos Nove", o que sugere um mundo de artes marciais onde a disciplina e a concentração são tão importantes quanto a força bruta. A idéia da guerra como uma arte se reflete nas cenas detalhadas de luta e nas imagens realistas, que adornam escudos, adagas, espadas e lanças, de guerreiros praticando exercícios marciais.
As armas belamente decoradas, o bem mais precioso de um guerreiro, seguiam com eles até o túmulo para servi-los no pós-morte. As imagens bélicas das armas se refletem nos epítetos a elas aplicados pelos guerreiros: "Centenas de Batalhas", "Grande Cão", "Serpente de Terrível Peçonha", "Javali Orgulhoso" e "Baluarte de Batalha", para citar alguns. "Chega mais rápido a um campo de sangue do que a uma festa de casamento", canta o poeta Aneirin sobre um desses guerreiros.
Lealdade e bravura são as qualidades mais valorizadas, e um rei sábio sabe o valor que têm seus soldados. Em Y Gododdin, um antigo poema galés, Aneirin conta sobre trezentos jovens que lutam pelo rei de Gododdin. Durante um ano eles aceitam sua hospitalidade - comem, bebem hidromel e recebem presentes caros. Esses trezentos homens são não apenas corajosos, mas astutos também; cortejam as mulheres e dominam todas as artes, sendo a arte da guerra apenas uma delas. Depois de um ano de farra na corte, os guerreiros partem para a batalha - segundo o verso do poema, "Em pagamento pelo hidromel" -, montados em seus cavalos brancos ofertados pelo rei, com a moral elevada e cheios de expectativa pela batalha que têm pela frente. Embora tenham sido todos mortos, morreram cheios de glória e suas bravas façanhas foram eternizadas nas canções - uma imortalidade terrena comparável à recompensa do pós-morte.
Fonte: http://www.historia.templodeapolo.net/civilizacao_ver.asp?Cod_conteudo=381&value=O%20guerreiro%20celta&civ=Civiliza%C3%A7%C3%A3o%20Celta&topico=For%C3%A7a%20Militar#topo
As armas belamente decoradas, o bem mais precioso de um guerreiro, seguiam com eles até o túmulo para servi-los no pós-morte. As imagens bélicas das armas se refletem nos epítetos a elas aplicados pelos guerreiros: "Centenas de Batalhas", "Grande Cão", "Serpente de Terrível Peçonha", "Javali Orgulhoso" e "Baluarte de Batalha", para citar alguns. "Chega mais rápido a um campo de sangue do que a uma festa de casamento", canta o poeta Aneirin sobre um desses guerreiros.
Lealdade e bravura são as qualidades mais valorizadas, e um rei sábio sabe o valor que têm seus soldados. Em Y Gododdin, um antigo poema galés, Aneirin conta sobre trezentos jovens que lutam pelo rei de Gododdin. Durante um ano eles aceitam sua hospitalidade - comem, bebem hidromel e recebem presentes caros. Esses trezentos homens são não apenas corajosos, mas astutos também; cortejam as mulheres e dominam todas as artes, sendo a arte da guerra apenas uma delas. Depois de um ano de farra na corte, os guerreiros partem para a batalha - segundo o verso do poema, "Em pagamento pelo hidromel" -, montados em seus cavalos brancos ofertados pelo rei, com a moral elevada e cheios de expectativa pela batalha que têm pela frente. Embora tenham sido todos mortos, morreram cheios de glória e suas bravas façanhas foram eternizadas nas canções - uma imortalidade terrena comparável à recompensa do pós-morte.
Fonte: http://www.historia.templodeapolo.net/civilizacao_ver.asp?Cod_conteudo=381&value=O%20guerreiro%20celta&civ=Civiliza%C3%A7%C3%A3o%20Celta&topico=For%C3%A7a%20Militar#topo
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